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CUIDAR DAS BARREIRAS NO SOL, ANTES DAS CHUVAS

Barreiras, estas atormentam a vida de muitos moradores da Região Metropolitana norte e sul do Estado de Pernambuco. Mas o que ainda chama a atenção é o descaso das autoridades com vidas e a quantidade de locais em risco e lixo acumulado na colina. Quem vive nos locais acima da barreira tem medo que tudo desabe e leve a casa junto. Quem mora na parte de baixo, tem receio de haver deslizamentos e soterrar os imóveis, gerando perdas materiais e óbitos.

A prevenção de encostas e barreiras é crucial para evitar tragédias, especialmente em áreas com ocupação em locais de risco. A grande questão é que permite-se iniciar construções em áreas inclinadas, por motivos diversos, bem sabemos. Não é de hoje que alertamos sobre os riscos de moradias próximas das barreiras e encostas. Tratamento paliativo com plástico, não resolve, pois quando a chuva chegar, o caos fica mais claro e evidente.


Estudos que analisam a composição do solo, a inclinação e a estabilidade da encosta, geralmente desprezados. Tal qual, investimentos em moradias para a grande maioria de pessoas com baixa renda. 

Em áreas de alto risco, se faz necessário proibir a ocupação, o que geralmente e infelizmente é desprezada.  Daí, a drenagem que é fundamental para reduzir a infiltração de água no solo, o que pode aumentar o peso e a instabilidade da encosta. Instalar calhas e canaletas que direcionam a água, bem como fazer manutenção regular para evitar entupimentos,  uso de drenos horizontais ou verticais, evita o acúmulo de água na camada, justamente o que não se faz. 

Assim planta-se bananeiras e outras de raízes curtas nas barreiras, mesmo sabendo que tais raízes não fixam-se no solo, aumentando o risco de deslizamentos como Mamão, Coco e Jaca. Tem mais: a rede de esgoto de pias e banheiro, são expostas pela barreira e junta-se resíduos sólidos e sujeira.

O que se deve fazer: plantar vegetação nativa, como gramíneas e árvores, ajuda a estabilizar o solo, pois as raízes retêm o solo e ajudam a evitar a erosão. Evitar o desmatamento e incentivo ao reflorestamento em áreas de encosta é essencial, pois a vegetação envelhece como uma barra. Tudo isto, sendo avalizado pela autoridade competente e com vistorias regulares agendadas ou provocadas.

Antes de existir muro de contenção, existem pessoas, vidas, prevenção, educação, manutenção e conscientização comunitária. 

Outra coisa não menos importante: Com menos lixo nos canais, galerias e canaletas, haveria uma redução nos alagamentos. O trabalho deve ser conjunto numa Parceria Público Privada (PPP). 

O     que se observa nos canais? Agua suja, garrafas pets, sapatos, plástico, animais mortos, sofá, geladeira, cama box.  Com a devastação ambiental e falta de reflorestamento, os milímetros de chuva tendem a aumentar de forma desordenada. 

O que era para chover em um mês, acontece em uma hora. Cada milímetro corresponde a um litro por metro quadrado. Assim, desastres acontecem, ruas transformam-se em rios, gerando mortes. Se faz-se necessário termos atenção dobrada e buscarmos ajuda enquanto se pode achar.

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